
O tenente-coronel, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), Mauro Cid, foi citado como alvo de um mandado de prisão pela Polícia Federal. A informação inicialmente agitou os bastidores de Brasília, mas logo em seguida, a defesa do militar afirmou que a ordem chegou a ser emitida e já foi revogada pelo supremo para que o militar seja ouvido pela Polícia.
Segundo apuração da GloboNews, o caso está ligado a uma investigação que apura uma suposta tentativa de emissão de aporte português com o objetivo de deixar o Brasil. A movimentação apontaria para uma possível tentativa de fuga por parte de Cid, que vem sendo citado em diferentes inquéritos desde o fim do governo Bolsonaro.
A situação ficou ainda mais quente com a prisão confirmada do ex-ministro do Turismo, Gilson Machado, que foi detido nesta mesma manhã em Recife (PE). A ação faz parte de uma operação da PF que tem como foco a articulação de documentos que facilitariam a saída de investigados do país.
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A defesa de Cid afirmou que ele “chegou a receber um pedido de prisão, que foi prontamente revogado”, e reforçou que o tenente-coronel segue em liberdade. Ainda assim, o episódio reacende as suspeitas em torno das movimentações do ex-ajudante de ordens e o que ele estaria tentando evitar ao deixar o Brasil.