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Os sinais vão sendo dados no dia a dia", explicou.</p> <p class="texto">A presidente da comissão ainda disse que a dificuldade é a punição dessa conduta quando os sinais começam a surgir, porque as mulheres são desacreditadas desde o ambiente familiar até a justiça. 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'Criamos uma pirâmide onde o topo é o homem' n3v4t diz presidente da CDM
ENTREVISTA | JANE KLEBIA | PRESIDENTE DA COMISSÃO DO DIREITO DAS MULHERES

'Criamos uma pirâmide onde o topo é o homem', diz presidente da CDM 4y3h46

Ao CB.Poder — parceria do Correio Braziliense com a TV Brasília. Jane Klebia, presidente da Comissão do Direito das Mulheres e presidente do MDB Afro-DF, falou sobre os recentes casos de feminícidios no DF 4n293j

O feminicídio foi um dos assuntos recorrentes ao CB.Poder — parceria do Correio Braziliense com a TV Brasília. Jane Klebia, presidente da Comissão do Direito das Mulheres (CDM) e presidente do MDB Afro-DF, falou sobre o assunto ao ser entrevistada nesta segunda-feira (9/6).

Aos jornalistas Carlos Alexandre de Souza e Jaqueline Fonseca, ela argumentou sobre feminicídio, fenômeno cada vez mais frequente. "Nós não podemos continuar contando mulheres mortas. Essa surpresa não poderia acontecer. A violência é multifatorial. Não é fácil você enquadrar a situação em cada caso”, afirmou.

“A motivação do agressor, em regra, é possessividade, ciúmes exacerbado, é uma questão de uma cultura do machismo”, disse Jane. “Criamos uma pirâmide onde o topo dela é o homem. Então a mulher nasce para ser tutelada”.

Ela também frisou o fato de que muitas dessas mulheres não denunciam as agressões. “Em regra, as mulheres levam oito anos sofrendo violência até que ela tenha coragem de buscar a primeira ajuda. Hoje, a nossa vida, infelizmente, é muito pública. “ desabafou

“As pessoas precisam, ou elas sentem necessidade, de dar satisfação para os outros da própria vida”, afirmou. “Quando vem a violência, aí surge o primeiro fator, a vergonha social. Ela é um elemento, mas conta muito. As mulheres ficam envergonhadas de contar", explicou.

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Perguntada se as penas para este crime são brandas, ela respondeu que já são altas. “Nós temos penas hoje que podem chegar a 40 anos, mas nem sempre estamos falando do feminicídio. Não existe uma escala. Primeiro ele vai xingar, menosprezar, agredir e matar. Isso pode ter outra ordem, mas uma coisa é certa: nunca vai começar já com a morte. Os sinais vão sendo dados no dia a dia", explicou.

A presidente da comissão ainda disse que a dificuldade é a punição dessa conduta quando os sinais começam a surgir, porque as mulheres são desacreditadas desde o ambiente familiar até a justiça. Jane ainda acrescentou que elas não se sentem confortáveis para denunciar crimes, e quando o fazem, encontram um homem para interrogá-las. 

 

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